O vigoroso ativismo político de Wagner o padre, da Paróquia Santa Rita de Cássia, no município de Caieiras, é um fato conhecido em toda região, o que não é talvez, é a possessão de uma oratória pífia, gritante e irritante e em certo ponto desconexa com a realidade – revelada no altar – que se soma numa tentativa patética de ser “engraçadinho” como estratégia para manter os sonolentos e esforçados ouvintes acordados, já que falta intelecto teológico para tal proeza. No entanto, a sua verdadeira qualidade, competência e porque não dizer legado, está longe do altar, e sim, locado no escritório paroquial onde ele se mostra um exímio administrador, talvez até, o melhor da história sacra caieirense.
Wagner, o “animal político” no sentido puramente aristotélico (o homem que vive e age na cidade), sabe historicamente que a Igreja sempre caminhou ao lado da política, que essa ciência como “arte do bem governar” no sentido puramente platônico, é uma via de mão dupla que transita a lealdade, a virtude e a honra, onde o fim de ambas as vias é o bem comum da sociedade humana em um sentido puramente tomista. Haja vista que Wagner o seminarista, estudou São Tomás de Aquino tanto na faculdade de Filosofia como na de Teologia, logo, Wagner o político, sabe que adentrando com sabedoria nos meandros da política, focado na gestão paroquial pode sim obter altos lucros evitando que saia dos cofres paroquiais valores para custear um simples ônibus para levar meia dúzia de paroquiano de uma lado a outro da cidade, por exemplo, ou o pagamento de altas quantias para empreendimento de máquinas e caminhões em plena madrugada debaixo de chuvas torrenciais só pela pavimentação do caminho, em um sítio privado para algumas dezenas de campistas pela manhã, até a mega estrutura pública municipal para uma festa para mais de 100 mil pessoas em 30 dias, que pode não custar um centavo do “suado” dinheiro sagrado, e que ainda rende muitos milhares de reais aos cofres da paróquia. E detalhe, os louros ainda ficam todos para o próprio Wagner o padre, como sendo Wagner o cara. Enquanto que para Wagner o político, política é poder, é status, é gloria, é gestão, e é muito dinheiro no cofre sagrado do Senhor.
Ao longo de 12 anos, agigantado nos últimos quatro, Wagner o político grudou como “sarna na bolsa escrotal” dos políticos, tornando-se em larga distância o gestor religioso mais poderoso, influente e politicamente caro de Caieiras. Com Wagner o padre, Gersinho o prefeito tornou-se uma espécie de Henrique IV o germânico, aquele que atravessou os alpes da Lombardia no implacável inverno de 1077, para se ajoelhar diante do palácio romano clamando pela desexcomunhão do papa Gregório VI o santo.
A postura de subserviência de Gersinho o prefeito, diante do poderoso ungido de Deus, tornou-se mais trágico quando Gersinho o campista sonhou como prefeito, que por meio de uma organização de cunho religioso, poderia fazer por Caieiras o que o rei Luís IX o santo fez pela França, o qual, por amor a Deus e seu país chegou a organizar uma grande cruzada para resgatar os lugares sagrados para ampliar o poderio da Igreja de Cristo. Para Gersinho o prefeito, na Igreja como pensa Santo Agostinho em sua obra, “A Cidade de Deus”, está o bem comum, a virtude, a moral, a ética, que faz bem para toda a sociedade humana.
Longe de ser Luís, Agostinho ou Tomás, Gersinho é antes de tudo o humano, o sonhador, o amigo, o parceiro, o campista, que sonhou num retiro espiritual no alto da Serra da Cantareira que Caieiras poderia sim ser mais humana, mais religiosa, mais virtuosa, e que por isso e para isso atendia a tudo o que Wagner o suposto amigo solicitava. Eis os motivos pelos quais Wagner o padre tornou-se para a política caieirense o mais caro que todos os líderes religiosos juntos. Aproveitou da emoção de um campista prefeito para ampliar o poder de influência política na cidade por meio da Igreja. Enterrou os ensinamentos das virtudes em São Tomás de Aquino, ressuscitando a práxis dos “fins justificam os meios” de Nicolau Maquiavel. E aceitou pacificamente o julgamento inquisitorial de um amigo cristão e campista sob a aclamação de uma população enraivecida e inocentemente contaminada pela mentira, onde Wagner o padre, com todo seu poder, nada fez para minimamente orientar suas ovelhas, no caminho da verdade.
Logo, Wagner o político, será lembrado como o maior traidor dessa cidade. Se esbaldou no banquete dos beneficies políticos por longos 12 anos, enriqueceu seus templos religiosos e traiu o amigo, o campista, o prefeito, pela omissão e pelo silêncio, permitindo pacificamente que líderes de líderes fossem contaminados pelas mentiras e canalhices de todos os tipos praticadas inclusive, por grande contingente de líderes – supostamente ungidos e santificados – que o rodeia.
Wagner o gestor, será lembrado como o maior e mais competente administrador da “empresa Igreja” que Caieiras já conheceu. Nos limites territoriais de sua paróquia pode ser contemplado vários e belos templos luxuosamente ornamentado e bem cuidado.
Wagner o padre, será lembrado como um sacerdote teologicamente e espiritualmente, fraco. Sua oratória vazia, sua espiritualidade duvidosa, não converte ninguém ou pouco alguém. As conversões em sua paróquia se devem apenas e somente aos líderes fortemente espiritualizados, que de fato, faz acontecer.
Há de crer que qualquer político iniciante se questionará do fato de que se Wagner o padre, teve a coragem de trair um amigo, um cristão, um campista que é político, por que lá na frente, não trairá também o novo prefeito agnóstico, que tem por trás um velho político agnóstico representante máximo da velha política agnóstica?
Logo, a tão badalada mudança chegou, e chegou primeiramente e justamente para o próprio Wagner o político, o gestor, o padre, que começou a descer a ladeira assistindo estupefato seus fiéis migrarem para paróquias adjacentes cujos sacerdotes não trazem para o espaço sacro a ganância da politicagem leviana praticada por quem usa da política institucional para ser lembrado, pelo menos, como um grande gestor paroquial… ou só gestor paroquial.
Professor Marcelo que texto lindo! É muito triste ver que alguns líderes religiosos fazem com a igreja. Interessante também é pensar que existe sim políticos bem intencionados,que sonham em fazer o bem e acreditam que a Igreja é um dos caminhos para o bem de uma cidade, mas não conseguem porque a traição humana é uma realidade em nossa sociedade brasileira, parabéns professor por suas colocações tão apropriadas, tens a minha admiração!
Ótimo texto! Impecável!!! Disse tudo
Realmente muito triste ver o que esses líderes religiosos fazem com a igreja.. parabéns pelo texto incrível.
Parabéns, ao autor do texto, o conteúdo nele exposto revela a verdade oculta, aos fatos que só pode ser observado por quem não se ilude por discursos religiosos vazios como os do próprio Wagner o padre, mais sim pela verdade que salva, a verdade de Joao, o discípulo e amigo de Jesus. Porém ele Wagner o padre, é sagaz, sendo fiel apenas a seus próprios caprichos, esqueceu que o próprio Jesus, recusou-se participar da polícia de sua época cuidou apenas do assunto mais relevante para qualquer ser religioso propagar o evangelho e garantir a humanidade a salvação e vida eterna.
Menino do céu, que texto lindo e claro. Quem te viu e quem te vê em kkkk
PARABÉNS !!!!!!!
O padre tá chorando pq a teta secou!
Cabeludo seu lindo, adorei o texto parabéns
Parabéns pelo texto!!! Infelizmente no quesito oratória, o Padre sempre deixou a desejar. Seus gritos e falas nunca condiz com a palavra da Bíblia… E as atitudes menos ainda, tendo em vista que Deus é exemplo a ser seguido de AMOR e CARIDADE e isso ele não tem. Ao menos, se a pessoa trouxer algo de bom e que seja de interesse dele, em troca. A verdade é que todo mundo sabe disso, mas nunca tiveram a coragem de dizer e é por isso que o Marcelo merece parabéns por expôr a realidade que o Bispo e demais líderes não vê.
Padre fez campanha política dentro da missa. E isso é inadmissível!!!
Chora padre a teta secou!
É triste ver que mesmo com toda essa verdade a tona, nenhum superior tomou as devidas providências. Infelizmente o padre continua na Igreja como se nada tivesse acontecido. Infelizmente os “puxa-saco” do Padre (a panelinha que come pizza na casa dele aos finais de semana) permanecem com os olhos vendados, não enxergando a tremenda falta de caráter desse homem que se diz ‘diretor espiritual’
Revoltante!!!
O que nos resta, é acreditar na justiça divina. Pra que ele pague por toda mentira e corrupção que causou (ou causa).