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Nicolau Maquiavel já dizia “Quer conhecer o futuro, estude história”. Claro que estudar história não é somente conhecer personalidades do passado, mas as ações que impactaram a sociedade.

Dr. Roberto Hamamoto é prefeito do seu tempo. Eleito legitimamente dentro do jogo democrático, num duro duelo que desafiou abertamente o poderoso clã do ex-prefeito Névio Dartora, numa cidade ilhada por prefeitos tucanos que buscavam reeleições apoiadas pelo próprio governador do PSDB. 

Isso é o que ficará para a história do município, mas não é só. O momento político em que se deu essa vitória nas urnas, veio em meio a um massacre midiático ocasionado pelo poderoso jornal Regional News e na época também pelo jornal Tudo Laranjeiras. A situação governista foi derrotada nas urnas e por incrível que pareça não permitiu sequer aos vencedores a pacífica transição de governo, tão comum numa democracia.

O fato é que o prefeito eleito em 2008 recebeu uma cidade em 1º de janeiro de 2009 às escuras, devastada, com obras paradas por todos os lados, e para piorar com o prédio da prefeitura demolido e seus setores espalhados por toda cidade.

Em caixa havia parcos 18 milhões de reais, como atestou o próprio jornal Regional News. A princípio dando a entender que se tratava de grande feito, mas bastava um olhar criterioso para perceber que os problemas eram muito maiores, como por exemplo, um hospital recém-inaugurado sem a menor condição de atender a população. Na educação, as escolas de madeiras eram uma realidade vergonhosa ao município. Na segurança a GCM em situação deplorável, carecia de coletes e armas, e os veículos eram apenas 2 Celtas 1.4 sucateados.  

Mesmo diante de um quadro tão caótico a oposição foi simplesmente implacável, duríssima, maquiavélica, não media esforços para semanalmente bombardear, escorraçar, e disparar todo tipo de boataria sem dó e nem piedade.

Em meio a uma situação tão dramática, a estratégia do atual prefeito impressionou todos os analistas: 1º – Não negociou com os opositores; 2º – Nomeou os melhores técnicos e especialistas nas diversas áreas e manteve-os unidos suportando toda a pesada artilharia oposicionista (Tanto é que pelo menos 80% daquela equipe de 2009 se mantém até hoje, e detalhe, profissionais que não são apadrinhados por vereadores).

Em seguida era necessário fazer a roda da economia girar com urgência. Isso porque, não havia dinheiro em caixa nem para pagar os próprios funcionários.  Novamente Hamamoto surpreendeu e contrariou todos os analistas: 1º – Garantiu que não haveria nenhuma possibilidade de abertura de diálogo com a oposição; 2º – Determinou que impostos fossem congelados, mesmo nos primeiros meses de um governo quebrado.  E as dívidas com fornecedores e funcionários foram renegociadas e parceladas de acordo com a capacidade de arrecadação municipal, somada a medidas modernas de incentivos fiscais para aberturas de novos CNPJs na cidade.

Os pequenos e médios empresários foram os primeiros a perceberem que havia algo novo na política caieirense. Não demorou, pequenas e medias empresas pipocaram por todos os lados. A roda da economia passou a girar vigorosamente.

Desde o primeiro dia de mandato como é até hoje, Hamamoto fez uso da tão conhecida habilidade de negociar e chamou para mesa de negociações os mais variados setores da sociedade, se articulou com as maiores forças políticas do Estado e do Brasil e conseguiu angariar recursos e apoios para inúmeros projetos. A cidade rapidamente se agigantou, vieram os NECs, policlínicas, viaduto, posto do INSS, Poupatempo. Muitas obras saíram do papel e aconteceu a modernização no sistema de segurança e saúde. 

Os números são simplesmente impressionantes. Caieiras em apenas sete anos foi muito além do que os mais otimistas poderiam imaginar. O município se posicionou entre as 100 melhores cidades do Brasil, a 43º entre as cidades com menos de 100 mil habitantes. Em nenhum momento da história a registro de tantos elogios por meio da grande mídia como nos últimos anos, prova incontestável que a cidade do Pinheirais é reconhecidamente terra das oportunidades, terra do trabalho. Basta dizer que nos últimos 3 anos, Caieiras gerou cerca de 27 mil empregos, ou seja, representa em números ¼ de toda sua população. Qual cidade nesse período conseguiu tal proeza? Na prática, a tal “cidade dormitório” já absorve com facilidade toda sua força de trabalho.

Além disso, empresários sentem-se cada vez mais atraídos por essa cidade, não é por menos que mesmo diante da pior crise nacional da história pós ditadura militar a cidade de Caieiras continua firme, contratando, gerando renda.  Setores como saúde, educação, segurança, social vem sendo mantido. O próprio governo municipal reconhece que o futuro é incerto, e por isso, antecipou ajustes preventivos, e já antecipa negociações para meses sombrios pela frente. É o momento de trabalhar para assegurar as conquistas dos últimos anos.