Parece piada, mas não é. Este artigo de opinião que escrevo é simplesmente estarrecedor.
Começo lembrando que o atual presidente da câmara dos vereadores de Caieiras, Fabricio Calandrini, juntamente com o atual prefeito Gilmar Lagoinha, foram implacáveis opositores ao ex-prefeito Gerson Romero, historicamente reconhecido como o maior tocador de obras caieirense.
E uma das investidas da “dupla raivosa” de opositores foi em cima da construção de narrativas a respeito da obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na Avenida Doutor Olindo Dártora, esquina com a Avenida Manoel Carlos Gomes, n.º 147, Centro, Caieiras, no valor de R$ 1.087.446,00 (um milhão oitenta e sete mil e quatrocentos e quarenta e seis reais).
O ex-prefeito investiu nesta obra, que tinha por objetivo desafogar o atendimento estrangulado na Unidade Básica de Saúde (UBS central), às margens da estação ferroviária de Caieiras. Contanto, com a chegada da “dupla de opositores raivosos” no comando do município, a obra da UPA – iniciada na gestão de 2017 a 2020 e restando cerca de 20% para sua conclusão –, foi interrompida.
Agora, em 2023, a obra que continua, por pirraça, parada!? Isso mesmo, está dando o que falar. Primeiro pela demora; basta ver que já estamos em ano pré-eleitoral, além do local sofrer com o abandono, e pasmem-se, para sua conclusão, foi licitado o montante de R$ 5.813.430,29 (cinco milhões oitocentos e treze mil quatrocentos e trinta reais e vinte e nove centavos), quase 6 vezes mais que o valor do projeto original do ex-prefeito, o qual previa a execução completa da obra.
A nova licitação foi alvo de uma ação popular, que se soma às centenas de processos que despencam nas costas do atual prefeito, o qual já é em larga distância o recordista histórico em processos. Enquanto isso, Fabricio Calandrini, que tem a Paróquia Santa Rita de Cassia, no bairro Laranjeiras, como sua principal plataforma política eleitoreira, nada faz. Um silêncio fúnebre impera entre seus apoiadores paroquianos.
No meu entendimento, tal silêncio se deve a vergonha de uma instituição tão respeitada ter despejado vigoroso apoio na reeleição do parlamentar. Agora, toda a cidade paga um preço colossal, por tanto desleixo.
O fato é, que é perceptível que Caieiras parou nos últimos dois anos, e não se tem nenhuma obra de impacto, pelo contrário, o que mais se viu até agora foram perseguições a desafetos, troca de placas com o novo layout da prefeitura, algumas pinturas em prédios públicos e pequenas reformas, além de muita propaganda. Só propaganda.
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