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Com a aproximação do fechamento das filiações partidárias, a pergunta é uma só:

Em 2016…

 

Quem irá enfrentá-los?

Para muitos, as eleições só ocorrem no próximo ano, mas para quem pretende entrar na disputa para uma vaga na Câmara dos vereadores o momento é agora. Isso porque, para concorrer a vereador é necessário comprovar filiação de no mínimo um ano em algum partido, portanto, é momento de decisão, de escolha partidária sobre o lado que o futuro candidato estará em 2016.  

As opções para disputa eleitoral que se aproxima nunca foram tão claras e simples de ser entendida.  De um lado, a dupla Gersinho Romero e Adriano Sopó.  Gersinho é candidato natural, ou seja, não existe outro degrau na escada da política caieirense que não seja a disputa óbvia para a cadeira de prefeito.  Já Adriano Sopó, ex-vereador por três mandatos, atual Ouvidor do município, dono de um carisma único é também o ungido do prefeito, dono de um patrimônio de 17 mil votos em 2014 para deputado estadual, portanto, é prova inconteste que Hamamoto teve enorme peso político naquela disputa. Soma-se a essa dupla o apoio direto de sete vereadores, somado a 14 partidos formando assim, um exército que nesse momento já é maior que as coligações firmadas para eleição de 2008.

Do outro lado, por incrível que pareça há um mundo de especulações, incertezas e informações desencontradas. Até esse momento não se sabe ainda quem serão os futuros candidatos a prefeito e vice que irão enfrentar o gigantesco bloco partidário da dupla Hamamoto e Gersinho. Fala-se muito que o dentista Cleber Furlan, ainda sem partido, vem costurando uma intrigada colcha de retalhos para mais uma empreitada eleitoral. Condição que se confirmada indicará que seu vice será mesmo o vereador Paulão do Sítio (PSDB). Assim, Furlan que já foi duas vezes derrotado por essa mesma dupla Hamamoto e Gersinho, sendo uma como candidato a prefeito em 2008 tendo como vice Paulo Monteiro, e na segunda edição, em 2012, como candidato a vice do ex-prefeito Névio Dártora.

Já o PT, desgastado em nível federal, com escândalos semanais de corrupção, sofreu no município uma baixa gigantesca, ao ver seu principal nome, o empresário Miranda e seu grupo ir bater lá na porta do PSOL, rachando ainda mais o minúsculo PT caieirense no meio. Mesmo diante de tamanhas dificuldades e descrédito, o Partido dos Trabalhadores tem a obrigação de lançar candidato a prefeito, sendo que dos nomes que restam o mais provável será o do professor sindicalista da Apeoesp, Valfredo. Todavia, outros nomes ainda se ouvem pela cidade, como a ex-vereadora Isaura Neves e até o comerciante Lázaro. A rigor, com exceção da indiscutível dobradinha entre Gersinho Romero e Adriano Sopó, e da possível candidatura de Cleber Furlan e Paulão do Sítio, os demais não passam de especulações.  

 

PP: Mais um grande partido que fecha com Gerson

Pense num partido gigantesco, forte, muito bem estruturado e sem nenhum futuro candidato com mandato. Esse é o PP. Um partido que foi organizado para eleger no mínimo três vereadores, haja vista a quantidade de pesos pesados já testados nas urnas em 2012 que formam o PP, como por exemplo Dr. Manuel Assunção, Eudes, Bobô, Nelsinho Fiore, Alemão da Barroca, Mauricio Irmão, Dr. Felipe Santiago, Piauí, dentre outros nomes muito bem votados, os quais na soma total das urnas de 2012 já ultrapassavam sem a menor dificuldade 11 mil votos. O que garante que se a votação se mantiver no próximo pleito, um mínimo de três cadeiras na Câmara será alcançado.

A sacralização do PP em apoio a Gerson Romero, foi mais um duro golpe nas pretensões políticas do dentista Cleber Furlan. Não precisa ser nenhum adivinho para imaginar que o PP vai ser o mais atacado, o mais cortejado, o partido em que irão fazer de tudo para vê-lo dividido. Mas vale lembrar que o grupo PP, é formado por políticos experientes, calejados, que sabem muito bem o que querem e para onde pretendem ir. 

 

Oposição ou “Rebeldes sem causa”?

Ser oposição não significa criticar tudo, ser contra tudo, falar mal de tudo, espalhar ódio e discórdia contra pessoas. Significa ter olhar atento às práticas políticas, e principalmente apresentar outras propostas àquelas que foram apresentadas e que não houve concordância. É tudo o que não existe na cidade, pelo menos não é o que se vê nos grupos que se auto denominam opositores ao atual governo.

O fato é que a cidade vive uma tranquilidade política sem paralelo na sua história, a oposição, se é que se pode chamar de oposição, está confinada numa página de Facebook liderada por “boateiros” ociosos e raivosos que se misturam entre representantes do PT, PCdoB, PSOL e da sobra do grupo do ex-prefeito Névio Dártora. Nessa sopa de revoltados virtuais despencam as mais nojentas e asquerosas postagens trazendo todo tipo de sandices e canalhices de uma minoria que acha que o mundo se resume ao Facebook. Os donos desses grupos acreditam que por ter milhares de membros serão artífices de alguma proeza eleitoral futura, porém esquecem-se que no mesmo grupo há uma minoria falante e uma maciça maioria silenciosa. E é justamente essa ampla maioria de observadores silenciosos, os quais beiram os 98%, que se tornam objeto de análises em pesquisas sérias realizadas periodicamente por empresas contratadas pela equipe do governo.

Os números comprovam que esse tipo de oposição não oferece menor risco numa cidade conservadora, muito esclarecida e com sólidas bases na família tradicional. E de fato, olhando para a quantidade avassaladora de pré-candidatos que se alinharam em torno do prefeito e vice, o que fica comprovado é que esses boateiros de plantão são tratados pelos caieirenses como um insignificante grupo de “rebeldes sem causa” parafraseando o clássico de 1985 da banda Ultraje a Rigor.

 

 

Não vai dar, assim não vai dar
Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar
Não vai dar, assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar