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Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis. Este processo envolve diferentes estruturas cerebrais, demanda um grande gasto de energia mental e deteriora-se com a idade. Em geral, a partir dos 40 ou 50 anos, mas às vezes até na casa dos 30. Nestes casos, pequenos lapsos no dia a dia: esquecimento das chaves, onde estacionou o carro, se trancou ou não uma porta, são situações que por si podem gerar um estado de ansiedade.

O importante é que pequenos esquecimentos não indicam qualquer doença grave e é possível tomar providências para combatê-los. Da mesma forma como somos capazes de manter nosso bem-estar físico, também podemos cuidar de nossa saúde e capacidade mental.  Os neurocientistas, com a ajuda de sensacionais tecnologias, descobriram que novas células cerebrais podem ser geradas também em adultos. Apesar de envelhecer, o cérebro continua a possuir uma capacidade extraordinária de crescer, adaptar e mudar padrões de conexão.

Dentre as estratégias para aumentar a capacidade de lidar com os declínios na agilidade mental está a Neuróbica. Um programa de exercícios com base científica que oferece ao cérebro experiências fora da rotina ou inesperadas usando várias combinações dos sentidos: visão, olfato, tato, paladar e audição, além do “sentido” emocional. Ao fazer isto, circuitos quase nunca ativados aumentam a flexibilidade mental. Deve envolver um ou mais dos sentidos num só contexto e concentrar sua atenção. Então, mãos à obra: escolha caminhos diferentes para ir ao trabalho; escove os dentes com a mão esquerda; ouça outra estação de rádio; leia em voz alta com alguém; escute música enquanto aspira uma fragrância; experimente mudar a ordem que faz as coisas… E, boa sorte na jornada de preservação da Memória!