“O governo militar foi ruim, terrível, anos de chumbo, opressão, violência etc…”
Essa fala você certamente já ouviu muito, seja pela mídia ou por algum professor marxista de história, sociologia, filosofia e até geografia, mas pergunte para seu avô, avó, pessoas que de uma forma ou outra viveram os anos de 1970, início dos 80, se a criminalidade, o tráfico e a violência, reinavam soberanos no Brasil como nos dias atuais.
Certamente os depoimentos das pessoas comuns que viveram naquele período, estão de acordo com os números hoje disponíveis no mapa da violência 2016 do governo federal, cujos dados preliminares referentes a 2014 quando cruzados com os dados da ONG – Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, com sede na cidade do México, apontam que de fato o Brasil pós-governo militar tornou-se uma nação de violência endêmica incontrolável.
Só no ano de 2014 foi contabilizada a impressionante marca de 59.627 homicídios, mais de 300% quando comparado com os últimos anos do governo militar. Os números apontam que o território brasileiro virou uma enorme zona de guerra, um lugar onde se mata 1 cidadão a cada 9 minutos, média de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Só para se ter ideia do que isso significa, a ONU (Organização das Nações Unidas) trata 10 mortes para um grupo de 100 mil habitantes como epidemia. É assustador, mas das 50 cidades mais violentas do mundo, 21 estão no Brasil, sendo a grande maioria na região nordeste, isso significa que 11% da criminalidade de todo planeta está aqui, na “pacífica” terra dos tupiniquins, onde agora somos líderes absolutos no mundo em quesito “morte violenta”.
É interessante notar o modelo de política morosa, complacente, de defesa dos direitos humanos adotada por governos de esquerda das últimas décadas. Um modelo de complacência exagerada que contribuiu diretamente para o agigantamento dos números de violência no país. Se você discorda, basta olhar para o nordeste, base dos governos de esquerda.
O nordeste do Brasil é popularmente conhecido como terra pacífica, onde num passado mais distante, os relatos de crimes resumiam-se as rarefeitas práticas de cangaceiros pelos confins do sertão. Agora, a selvageria está concentrada em áreas urbanas, esse fenômeno agigantou-se impressionantemente nos últimos 10 anos. Só nos anos de 2004 a 2014, 8 dos 9 estados nordestinos apresentaram aumento em violência, 6 no entanto, apresentaram crescimento superior a100% em taxa de homicídios. O estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, que até 2004 já apresentava índices altos de mortes violentas, com 11,3 ocorrências para cada 100 mil habitantes, em 2014 esse índice saltou para alarmantes 46,2 óbitos, um crescimento de 308%.
O Maranhão atingiu 209,4% de crescimento em criminalidade, seguido por Ceará (166,5%), Bahia (132,6%), Paraíba (114,4%) e Sergipe (107,7%). Curiosamente só no estado de Pernambuco, declaradamente opositor ao decadente modelo de segurança pública esquerdista viu reduzir sua taxa de homicídios em 27,3%.
O nordeste também conta com 4 estados com a maior taxa de mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Em Alagoas, a média foi 63,1 óbitos, Ceará, com 52,4, Sergipe chegou a 49,0, e Rio Grande do Norte com 46,2. Os números mais preocupantes estão nos jovens de 15 a 19 anos, que representam 53% das vítimas por mortes violentas.
Curiosamente, em São Paulo, estado tão massacrado pelos adeptos marxistas que veem a polícia como opressora, registrou queda de 52,4% de homicídio chegando em 2014 com 13,4 vítimas para cada 100 mil pessoas, caindo ainda mais em 2015 ao atingir 10,06 e os últimos números da Secretaria da Segurança Pública do Governo, apontam 8,73 mortes para cada 100 mil habitantes em 2016. É a primeira vez desde o início da atual série histórica, em 2001, que o índice anual de homicídios fica abaixo da casa de 10 por 100 mil habitantes.
Enquanto isso… em Caieiras…
Você caieirense quando olha além das serras e compara os números da violência de lá com os de cá, é um ato de humildade e até sensatez admitir que uma cidade localizada na sub-região norte da Grande São Paulo, limítrofe com a maior cidade da América Latina e na rota de passagem para o interior do Estado mais rico da federação, e é apontada pela secretaria do Estado de Segurança como um dos municípios mais seguros do Brasil com 4,1 mortes violentas para um grupo de 100 mil habitantes, tem que admitir que aqui, mesmo com todos os problemas ainda é uma “ilha” de tranquilidade.
Mesmo com toda a infraestrutura em segurança implantada na cidade nos últimos 8 anos, com mais de 200 efetivos entre GCM, PM, Civil e agentes de trânsito treinados e qualificados, os quais têm seu trabalho apoiados por quase 400 câmeras de monitoramentos, veículos modernos e armamentos pesados, ainda falta em Caieiras o apoio de boa parcela dos munícipes que, ou se opõem às forças de segurança, ou se omitem quando poderiam ajudar.
Da mesma forma como o grande legado do ex-prefeito Dr. Roberto Hamamoto junto com o atual prefeito Gersinho foi unificar as forças de comando e municiar fortemente a GCM para combater a criminalidade e servir os munícipes, agora é a vez desses mesmos munícipes se unirem em torno dos comandos e apoiá-los. Caieiras já é, e tem tudo para ser ainda mais, um modelo em segurança pública.
O que acontecia na ditadura é que a polícia exercia um forte instrumento de repressão escondendo os assassinatos causados principalmente por eles, além de que a mídia sofria uma censura extrema naquela época e os meios de comunicação eram muito mais limitados do que hoje em dia, onde a comunicação se espalha de forma muito rápida, no período da ditadura quase não se foi noticiado sobre a epidemia de meningite pois o governo não queria que soubessem da crise sanitária, demorou-se anos pra isso acontecer e a criminalidade no brasil não descolou após o fim da ditadura e sim nos anos finais dela, foi nesse período que começou a onda de violência que vivemos até hoje, apenas com a democracia é que podemos ver algum tipo de política tentando visar a diminuição disso.