Formada em Administração pela faculdade Imenso e em Fonoaudiologia pela UNG casada com o prefeito doutor Roberto Hamamoto, mãe de dois filhos, sendo um médico e outro advogado. Trabalha há oito anos, como presidente do Fundo Social e agora também como secretária da Promoção Social. Nesta entrevista, a empresária, fonoaudióloga e primeira-dama, Sara Beltrame Hamamoto faz um resumo de seu legado de conquistas humanitárias e de empreendedorismo para a cidade.
NOSSO BAIRRO – Dra Sara, por oito anos você está à frente do Fundo Social, quais os principais trabalhos realizados que você destacaria nesse período?
SARA BELTRAME – Acredito queo Fundo Social proporcionou ao longo desse tempo a oportunidade das pessoas melhorarem de vida por meio do esforço próprio. Para isso, oferecemos os mais variados cursos profissionalizantes, como o de panificação artesanal, culinária, manicure, cabeleireira, bordado, crochê, pintura em tecido, corte e costura etc., além de doações para a população em situação de vulnerabilidade.
NB – De que maneira o Fundo Social realiza as doações às pessoas que necessitam?
SB – As doações sempre foram feitas por meio de cadastro em ficha social preenchida na primeira conversa com o munícipe. Feito isso, realizamos visitas ao endereço da pessoa e, em seguida, realizamos programações de atendimento.
NB – Existe diferença entre Fundo Social e Promoção Social?
SB – Sim. Fundo Social desenvolve trabalho com cursos profissionalizantes e atende a população em caráter emergencial, ou seja, munícipes que estão em situação economicamente vulnerável. A Promoção Social recebe recursos federais e estaduais para desenvolver projetos de investimento para a população, como cursos para geração de renda e outros; são em verdade, muito próximos.
NB – A população faz pedidos normais ou há alguns de atendimento impossível?
SB – Existem solicitações que são complicadas para atender, porque precisamos estar amparados legalmente para tal. O Fundo Social depende de doações, bazares e eventos para proporcionar aos munícipes alguns benefícios, como oferta de óculos, de aparelhos auditivos, cadeiras de roda, enxoval de bebê e outros.
NB – Ser esposa e amiga do prefeito facilita ou dificulta seu trabalho?
SB – Nenhuma coisa nem outra. Às vezes, as pessoas confundem as coisas e acham que, por ser esposa do prefeito, eu tenho mais autonomia para resolver problemas que sequer são da alçada de presidente de fundo social. Mas a intensidade da atenção do prefeito a meus pedidos, quando peço, é a mesma, talvez até mais, que a dada aos de outra pessoa.
NB – O lado humano de seu trabalho faz com que você veja a sociedade de maneira diferente?
SB – Sim. As pessoas com poder aquisitivo melhor poderiam contribuir mais, participando em ações como voluntário ou em eventos beneficentes etc. Enfim, se envolver mais para tentarmos ajudar o próximo que momentaneamente está em dificuldade. Mas talvez isso ocorra por culpa do próprio Fundo Social, que não solicita mais à sociedade nem faz com que seja mais participativa.
Com ajuda de Sara Hamamoto, prefeito intensificou ações de combate às situações de risco social
Ao longo dos últimos anos, grandes mudanças aconteceram em diversos setores da administração pública. Trabalhando em prol da população carente e em situação de vulnerabilidade e risco social, o prefeito Dr. Roberto Hamamoto ampliou o leque de atuação da Secretaria de Desenvolvimento Social, que teve condições de atender mais pessoas e proporcioná-las ganhos em qualidade de vida, transformou-a num órgão voltado ao desenvolvimento social garantindo a autonomia do cidadão caieirense e não somente ao assistencialismo que apenas distribuía cestas básicas, como acontecia no passado.
O programa Oficina do Saber, por exemplo, que é voltado para crianças e adolescentes, desenvolvido pela Secretaria e viabilizado por meio de um convênio assinado pelo prefeito com o Governo Federal, proporciona ao seu público-alvo a participação em diversas oficinas de formação cultural e intelectual, com um forte caráter socioeducativo. Esta é uma das principais marcas da gestão Hamamoto à frente da prefeitura, o investimento na formação profissional. Mais de 500 pessoas se formaram nos cursos do Programa Qualificar para Transformar, além dos cursos itinerantes realizados nos bairros e nos outros em parceria com instituições como o Sesi – entre 2010 e 2012 e em 2015, mais de 2300 pessoas formaram-se através do programa Alimente-se Bem. O maior programa de assistência social do Estado, o Família Paulista, também foi aderido pelo prefeito, auxiliando a população em situação de vulnerabilidade social através de iniciativas intersetoriais.
Um das principais obras de seu segundo mandato como prefeito, foi a construção do Centro Dia do Idoso, um equipamento para o atendimento de idosos a partir de 60 anos que dependem de cuidados durante o dia enquanto seus familiares trabalham ou estudam. Implantou o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) no município para atendimento das famílias em situação de risco, em virtude da violação dos direitos sociais, com ênfase nas crianças/adolescentes, idosos e deficientes, entre outros que necessitarem da assistência social enquanto direito social. “Com essas medidas, o objetivo foi proporcionar melhores condições de vida para a população em situação de vulnerabilidade social de nosso município, com mais dignidade e qualidade de vida”, destacou Hamamoto.