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A crise hídrica não reconhecida pelo governo paulista no ano passado ‘sai do armário’.  Os diretores das escolas estaduais de Mairiporã estiveram reunidos com o dirigente regional de ensino que passou orientações e solicitou planos de economia de água para as escolas com maior consumo.

Está na pauta da Secretaria da Educação paulista medidas de contingência diante da possibilidade do início de um rodízio de oferta de água pela Sabesp. Segundo a empresa, está em avaliação um “rodízio pesado” de cinco dias de torneiras secas por semana. O governo diz ainda estudar se adotará rodízio e qual será o modelo. De qualquer forma, o governo prepara pacotes de obras para enfrentar períodos de estiagem este ano, chamado pelo presidente da SABESP de “deserto de 2015” conforme noticiou a Folha de SP.

A SABESP vem tratando essas oito obras como prioridade para adiar o início de um rodízio na região metropolitana. As obras em projeto, entre as quais novas adutoras e estações elevatórias, têm como objetivo aumentar as fontes de água e a capacidade de tratamento dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, para socorrer parte dos 6,2 milhões de moradores hoje atendidos pelo sistema Cantareira, o maior da região metropolitana de São Paulo e que pode chegar ao nível zero em abril. Um alento. A chuva dos últimos dias atingiu as regiões dos seis sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, provocando o aumento do nível de água de todos eles. O índice do sistema Cantareira subiu 0,3 pontos percentuais, chegando a 6,4%, percentual que inclui as duas cotas do volume morto. É a sexta alta seguida registrada pelo sistema. Será que o deserto anunciado deve contar com rodízio de água?