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Pesquisas científicas sobre a primeira infância do Núcleo Ciência pela Infância [NCPI] apontam a fundamental importância que os investimentos nessa etapa não tem impacto somente no desenvolvimento acadêmico, mas influencia toda a vida, gerando maior renda, melhor saúde e até menor criminalidade. O núcleo reúne estiduosos de Havard, da Faculdade de Medicina da USP e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

 

Indicam que o desenvolvimento de 0 aos 6 anos de idade é terminantemente decisivo, pois o aprendido em um período da vida serve para o período seguinte. Por isso o que falta num período têm de ser corrigido o mais breve possível, para evitar o acúmulo.

 

O estudo denominado “O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem” recentemente apresentado pelo núcleo indica que o cérebro quanto mais novo o individuo mais faz conexões. No segundo ano de vida chega a realizar ‘700 novas conexões por segundo’.

 

Conclui-se, do ponto de vista de políticas públicas educacionais, nessa faixa etária de responsabilidade dos municípios, por óbvio, que investir na correção de desigualdades durante o desenvolvimento infantil é mais eficaz e mais barato do que em outras etapas da vida. Hoje, no Brasil, para os governantes há obrigatoriedade de oferta de vagas a partir dos seis anos de idade. No próximo ano diminui para quatro anos de idade na pré-escola e o Plano Nacional de Educação estabeleceu como meta ter 50% das crianças de zero a três anos na creche até 2024.

 

Sendo assim,até lá, nossas crianças que hoje estão com 3 anos ou menos, para toda a vida, estão à mercê do bom senso, sensibilidade e boa vontade dos governantes dos municípios brasileiros.