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Estamos iniciando mais um ano letivo. Um ano que promete ser muito difícil, provavelmente o pior dos últimos 30 anos, resultado da soma de incompetência iniciada há 12 anos com o ex-presidente Lula, que ao chegar ao Planalto em 2003 escancarou as portas do governo para que uma astuta quadrilha de bandidos e saqueadores dos cofres públicos se instalasse no coração do poder. Por sua vez, o ex-presidente palanqueiro, populista, demagogo, apreciador das pataquadas de Chaves, Fidel e Albinejha nunca soube de nada, só fez o que sabe fazer de melhor “bravatas” como ele próprio admitiu. E rodou o mundo fazendo propaganda de si próprio como um coitado que deu duro e venceu apresentando sem pudor seu analfabetismo e ignorância como um troféu.

Os brasileiros descontextualizados do tempo e do espaço, amantes de futebol, carnaval e novela compraram esse populismo barato em 2002 e continuaram comprando em 2006. Em 2010 o “presidente palanqueiro” resolveu vender um produto desconhecido como uma “super gerente” e o povo comprou. Em 2014, depois de uma campanha rasteira, recheada de mentiras, desconstruções e desqualificações dos adversários, usando descaradamente a máquina pública e até os Correios, colocando o Brasil na rota de uma Guerra civil entre pobres contra ricos, mulheres contra homens, nortistas contra sulistas, negros contra brancos. Resultado da campanha de difamação e divisão propagada maciçamente pelo marketing petista.

O fato que o PT se manteve no poder com os votos de apenas 38% dos 143 milhões de eleitores aptos a votar, detalhe, segundo o mapeamento das urnas os eleitores do PT concentram-se majoritariamente nas regiões mais pobres do país.

 Já os brasileiros de São Paulo responsáveis por 42% do PIB nacional, mandaram um recado duríssimo para o PT nas urnas. Arrancaram 20 deputados, 1 senador e o ex-ministro da saúde, Antonio Padilha candidato ungido por Lula ao governo, nem sequer chegou a 19% dos votos no Estado mais rico da federação. Até em São Bernardo dos Campos  cidade sede do luxuoso triplex de 2 milhões de reais do ex presidente Lula a derrota foi acachapante. São números que comprovam o cansaço dos paulistas com tudo que é ligado ao PT.

2014 houve também a eleição para definir o novo comando da Apeoesp, o resultado não poderia ser mais drástico. Segundo o site do próprio sindicato, de um total de 230 mil profissionais da educação, 67.810 professores compareceram às urnas, ou seja, apenas  29,22% votaram, os demais, 70,78% nem tomaram conhecimento.

A ala majoritária da Apeoesp ligada ao PT venceu pela 4ª vez seguida obtendo 53,06% do total dos votos — arredondando, isso dá 35.980 votos, parcos 15,5% da categoria.  Os demais votos foram pulverizados nesta ordem PSTU, PSOL, PCO. A rigor da matemática, 84,5% dos professores do Estado de São Paulo não votaram na atual ala majoritária da Apeoesp.

Já os professores que se manifestam publicamente contra essa politicagem barata de um sindicato medíocre, ligado a um partido que entra pra história com o mais corrupto do período republicano são demonizados e tachados pejorativamente por essa minoria esquerdista de “reacionários”, “burgueses”, “fascistas”, “direitistas”, “ditadores”, “opressores”, “conservadores”, cujo objetivo é claro:  calar os que não compactuam com a politicagem sindical esquerdista.

A rigor, vivemos numa democracia. Contudo, essa democracia não é um legado do PT, a história não deixa margens para dúvidas que a esquerda no Brasil jamais lutou pela democracia e sim pela substituição de um modelo de ditadura militar pela sangrenta ditadura do proletariado no modelo stalinista/cubano.

As urnas comprovam nosso descontentamento por meio do voto, as urnas estão mostrando claramente que não queremos a APEOESP e pasmem, mesmo assim somos obrigados, juntamente com os outros 230 mil professores assalariados a pagar, por lei, o imposto sindical — descontando-se um dia de trabalho do salário de cada profissional previsto no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

Portanto, um sindicato deveria ser no mínimo  apartidário, mas o que vemos são membros da Apeoesp militando pelo PT, se lançando candidatos a vereadores, prefeitos, deputados pelo PT. A luta dos sindicalistas que assistimos são apenas, “um matando o outro” de outras legendas da esquerda como PSOL, PSTU, PCO por espaços dentro desse sindicato. Enquanto isso, no campo externo, o jogo é fazer dos professores simples massa de manobra de oposição partidária ao governo do estado. 

Está chegando a hora de nos libertamos da APEOESP.