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A eleição de outubro de 2016 serviu para enterrar definitivamente a velha oposição caieirense. Uma oposição que por oito anos deitou e rolou na cidade, fez e disse o que quis por meio de jornais ou microfones em praça pública, e “inflacionou” as redes sociais com todos os tipos de sandices e canalhices. Mas o resultado das urnas não poderia ser mais trágico para o grupo dos opositores.

O velho sindicalista Miranda, por exemplo, o mesmo que foi candidato a prefeito em 3 oportunidades (1996, 2008, 2012), candidato a deputado estadual (2010), chegando inclusive a discursar no próprio congresso federal, nessas eleições se apequenou a tal ponto de lançar-se canditado a vereador pelo PSOL, e ao abrirem as urnas lá estavam modestos 296 votos. Na mesma linha da esquerda, encontra-se todo o PT caieirense que somado não passou de 770 votos nas urnas.   

Entre todos os candidatos a vereadores da oposição nada se compara com o fiasco eleitoral da dupla de boateiros de Facebook, Samuel Santos e Diógenes Garcia. Samuel, periodicamente vinha bombardeando as redes sociais com uma quantidade incalculável de boatos em forma de documentos inelegíveis que devido ao dinamismo do mundo virtual era difícil averiguar se havia alguma verdade nas imagens ou eram mais boatos. Sabe-se apenas que ele se autointitulava jornalista, chegando a registrar na página do TSE como um verdadeiro repórter, mas na mesma página, segundo ele, apenas concluiu o Ensino Médio. Samuel deixa um legado de fiasco oposicionista sem precedentes na história, presenteado com uma derrota acachapante nas urnas, colecionou nesses últimos anos vasta quantidade de B.Os, queixa crime, inquéritos, processos, inclusive uma condenação no processo 1003986-11.2015.8.26.0198, 2017.

Enquanto isso, o mofino e leal escudeiro de Samuel, Diógenes Garcia, foi o grande campeão de investimento pessoal. Plantou outdoors por toda cidade, publicou revistinhas, sites, vários perfis, grupos e páginas, demonstrando ser um viciado por ostentações em suas páginas, com muitas postagens e fotos recebendo centenas de curtidas e milhares de seguidores. Nessas eleições até o número 45.000 do próprio vereador Paulão do Sítio, foi entregue a Diógenes. Mas no mundo real, o boateiro não passou de 170 votos.

As urnas deixaram claro que, boatos servem apenas de passatempos nas redes sociais, na hora de decisões que implicam o futuro de uma cidade, os boateiros ficaram confinados no seu mundinho virtual. Não é por menos que Diógenes Garcia e Samuel Santos foram consagrados pelas urnas como os representantes máximos de uma oposição nutridas por patifarias na rede, sonhando por um dia – quem sabe –  esses boatos venham a virar fatos. De fato, essa dupla conseguiu apenas nesses anos de boatos, uma grande coleção de processos e até uma condenação para cada. Agora, a dupla se prepara  para um ano de 2017 com muitas idas e vindas aos fóruns e batalhas duríssimas por recursos judiciais para evitar inclusive pedidos de prisão.

Bem próximo dos Boateiros e dos militantes marxistas encontra-se o conhecido neurologista, jornalista, Dr. Stélio Pessanha, dono da rádio comunitária “Nova Onda” e do extinto jornal Gazeta Regional. Quando comparado o neurologista com os  raivosos boateiros, óbvio, Pessanha chega a ser um opositor moderado, mas faz questão de demonstrar  estreita afinidade com a dupla Samuel e Diógenes e com a esquerda leninista do PSOL e a esquerda atucanada do PT.

Nas eleições de 2008, Dr. Stélio, optou pelo silêncio, em seguida converteu-se num “palpiteiro”. Em 2012, na maior batalha eleitoral da história novamente o neurologista ficou em silêncio, logo em seguida, voltou a “palpitar”, implorou tanto que conseguiu  um emprego na área da saúde, mas ao ser dispensado tornou-se um ferrenho crítico do governo municipal. Crente na eficácia de suas críticas, apostou todas suas fichas numa candidatura majoritária, conseguiu dois partidos, com 9 candidatos a vereadores, uniu-se a uma candidata a vice desconhecida, e o resultado não poderia ser mais trágico, ao abrirem as urnas, lá estavam parcos 543 votos, o que representa 1,28% dos votos válidos.   Desde 1976, não se tem informações de um candidato a prefeito com número de votos tão ínfimos.

 

Nesse momento, Pessanha, Boateiros e esquerdistas calçaram a sandália franciscana e curtem suas reflexões dos fiascos eleitorais registrados nas urnas de Caieiras.