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Apesar das dúvidas e das crenças, o nosso povo é muito acolhedor e hospitaleiro. Seja do norte ao sudeste, há na alma da gente brasileira um serviço natural para a assistência social. Porém, dentro dos diversos grupos e nichos, há aqueles que se fecham de tal forma que nada mais importa ao não ser os membros que agora fazem parte e alimentam o círculo vicioso da sociedade: a interação.

Tudo interagindo. De máquina a homens; tudo é engrenado; tudo pela necessidade natural de se agrupar e de viver em sociedade. A marginalização é uma característica evidente de tal obra, pois se alguém não possui as características que agreguem ao interesse de determinado grupo, ele não está apto a compor a determinada rede.

Atente para isto: somos fruto de uma sociedade egoísta e individualista. Sim, pois quantos de nós já deixamos de comer uma pizza para ajudar quem precisa. Nos meios que mais permitem este tipo de visão, já possui certa restrição quanto a quem entra e quem pode entrar.

Hoje, pode-se não precisar de ninguém que o acolha, que te dê atenção ou uma palavra de conforto, mas lembre-se: promova generosidade, como já dizia um profeta no Rio de Janeiro. Devolva amor, em vez de ódio e escárnio. O teu passado não foi tão brilhante quanto é hoje, querido leitor. Permita-se amar e sem escolher a quem. Apenas ame e dê uma mão a quem precisa, pois hoje pode ser um alguém, mas amanhã pode ser que seja você.