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Após mais de 40 dias de paralisação de uma parte dos professores ligados ao sindicato dos professores do Estado de São Paulo, que reivindicam dentre outras coisas, um reajuste de 75% de uma única vez, visando igualar os ganhos a outras carreiras de nível universitário, o esperado aconteceu, mais uma vez fracassaram na tentativa de acordo com o governo. Segundo informações no site do sindicato, na quinta-feira, 23, cerca de 2 mil professores (de um total de 230 mil da rede estadual), estiveram na Praça da República a PM diz que não passavam de 350 durante o período em que os representantes se reuniam com o secretário da Educação. Sem acordo, os manifestantes partiram para o ataque quebrando o prédio histórico da Secretaria da Educação. Em seguida os poucos militantes saíram em passeata, provocando caos no transito paulistano sempre buscando confronto com a PM, que a todo o momento evitava.

Para quem acompanha a histórica batalha dos professores estaduais, alguns problemas parecem terem se tornado crônicos, dentre os quais está a questão salarial. No entanto, uma reivindicação nessas proporções absurdas é mais do óbvio que resultariam em fracasso. A ação do sindicato faz transparecer que objetivo não é buscar melhorias para o professor e sim provocar caos, baderna, vandalismo, disseminar ódio, pois é exatamente isso que faz a APEOESP, um sindicato que já cometeu de tudo desde paralisar rodovias inteiras com duas dezenas de manifestantes, passando por quebra de patrimônio histórico, até queima de livros em praça pública só para protestar contra a criação de um currículo unificado. Exemplo semelhante na História Contemporânea somente com os nazistas, na Alemanha. Nesse cenário, vale a máxima do poeta alemão Heine: “Onde se queimam livros ainda se queimarão pessoas”.

O que chama atenção em mais uma convocação de greve da APEOESP, é a baixa adesão dos professores, o que está longe de indicar comodismo ou satisfação com a situação da Educação e das condições salariais e de trabalho, mas pura e simplesmente por desgaste e descrédito total neste sindicato.

Para se ter uma ideia, em números, só na Diretoria de Ensino de Caieiras, uma das maiores do Estado a qual administra 70 escolas em cinco municípios não se tem notícia de uma única escola parada nem se quer 50% de uma única escola. Diante dos números vexaminosos para a Apeoesp subsede de Franco da Rocha, não resta outra alternativa a não ser fazer o que sempre fez, disseminar o ódio, induzir a violência, e incitar palavras de ordem enxovalhando, caluniando a tudo e a todos que se posicionam contrários as ações ultra radicais dos militantes.

Foi com esse espírito de selvageria, característica primordial das principais lideranças do sindicato, tais como a professora Mara Cristina, Lucia Peixoto, Laercio e o petista ultra radical Valfredo Alves dentre outros, acompanhados de novatos sindicalistas como José Franco e Samuel Santos dirigirem-se à moradia dos diretores do Jornal Nosso Bairro, no ultimo dia 16,  em Vila Rosina, para atacar com palavras de ordem, de ódio,gritando calúnias e difamações de todos os tipos, apenas por não concordarem com a linha editorial adotada pelo Jornal oferecendo ao público um espetáculo de grande repugnância.

O interessante é que a própria presidente estadual do sindicato, vai a público lamentar os incidentes envolvendo jornalistas da rede Globo e do SBT após o ato público na Praça da República. Segundo ela, “Nossa entidade não tem responsabilidade por esses eventos, pois jamais, em tempo algum, promovemos ou acobertamos qualquer tipo de agressão a jornalistas ou a quem quer que seja”. Mas não foi essa a postura que teve o sindicato com subsede em Franco da Rocha ao agredir verbalmente os diretores do Jornal Nosso Bairro,, na própria residência.

Já os professores filiados a Apeoesp ou não, são obrigados a pagar por força de lei, um dia de trabalho por ano para esse sindicato só para assistir espetáculos de selvageria, violência, disseminação de ódio, de mentiras e de todo tipo de sandices e canalhices que absolutamente em nada resolve os problemas dos professores em sala de aula. Pelo contrário, fecham ainda mais as portas para o diálogo, haja vista que é por meio do diálogo e da diplomacia que marcam as grandes conquistas da civilização democrática.

 

O fato é que a maciça maioria silenciosa dos professores não endossam a violência, o ódio, o vandalismo propagado pelo sindicato esquerdista radical dos professores, isso já está mais do que comprovado no resultado das urnas na última votação para a eleição da nova liderança sindical, onde mais de 75% nem sequer compareceram para votar como também na baixíssima adesão dos professores ao movimento grevista.São números que falam por si, é a massa silenciosa mandando um claro recado ao sindicato que ainda não entendeu que essa instituição envelheceu, apodreceu e pelo bem da categoria, precisa ser substituída.